Existente em todos os períodos de sua vida de trabalho, seus desenhos representam todas as soluções e evoluções imaginarias de sua obra. Inclusive no período em que esteve impedido de fazer uso das tintas, por questões de saúde. Durante esse período, como única opção diante de sua voracidade inventiva, seus desenhos adquiriram momentos de explosão total.
Eles eram seus guias espirituais no desenvolvimento de temas imediatos e futuros, anotações animicas para soluções telúricas. Retratando os pés e as mãos da realidade árida, registra vidas, desespiritualizadas pela luta da vida, pela dura hora de suas destinações. Porém sua fé na alma do homem prevaleceu, em realidade, como seu axioma primeiro. O homem sem foi o foco de Portinari.A preocupação mais nítida de seu expressionismo manifestou-se o tempo todo dentro de seu veemente protesto social-humanista.
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